Blogue e Utilizações Educativas
Um blog é uma página da Web considerada como uma espécie de diário pessoal. O conceito de blog é alargado e tem vindo a desenvolver devido à grande diversidade relativamente às formas, objetivos, contextos e a própria natureza que estes apresentam, diz-nos Maria João Gomes da Universidade do Minho - Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa, no seu artigo “Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica”.
Barbosa e Granado (2004) defendem que ao ser utilizado um blog pode ajudar alunos e professores a comunicar mais e melhor, sem necessidade de grandes recursos tecnológicos ou financeiros, bastando apenas uma ligação à Internet. Enquanto criar e manter uma página web implica ter alguns conhecimentos de software e programação, criar e manter um blog é muito mais simples e rápido. As utilizações potenciais dos blogs como recurso e como estratégia pedagógica são muito diversificadas. Para Costa (2005), em todas as disciplinas é possível utilizar o blogue como ferramenta pedagógica, que pode ser de produção de textos, análise de obras literárias, relatórios de visitas de estudos, publicação de fotos, desenhos e vídeos produzidos por alunos. Enquanto recurso pedagógico considera Gomes (2005), que os blogs podem ser um espaço de acesso a informação especializada, como também, um espaço de disponibilização de informação por parte do professor. Enquanto estratégia pedagógica os blogs podem assumir a forma de um portefólio digital, um espaço de intercâmbio e colaboração, um espaço de debate – role playing, e um espaço de integração.
Referências
Barbosa, E. &. (2004). Weblogs - Diário de Bordo. Porto Editora.
Costa, M. (2005). Blogs como ferramentas pedagógicas.
Gomes, M. J. (2005). Blogs: um recurso e uma estragégia educativa. In Actas do VII Simpósio Internacional de Informática Educativa, pp. 305-311.
Relativamente ao primeiro parágrafo concluímos que se encontra pouco desenvolvido, ou seja, ficou por aprofundar o conceito de blogue e a forma como este se organiza. A criação e manutenção de um blogue pode ser de autoria individual ou coletiva e os seus “posts” encontram-se catalogados de forma cronológica, apresentando-se do mais recente para o mais antigo.
ResponderExcluirPara além disso, detetámos erros de sintaxe, o que tornou a leitura da segunda frase deste parágrafo difícil de entender. Neste caso, o correto seria dizer: “O conceito de blog é alargado e tem vindo a desenvolver-se (…)”. Em relação à fonte referida, não era necessário colocá-la na íntegra, pois bastava colocar apenas o nome do(a) autor(a) e o ano de publicação, entre parênteses.
No que diz respeito ao segundo parágrafo encontra-se, ao contrário do parágrafo transato, melhor desenvolvido, na medida em que foram referidas as utilizações educativas do blogue como pedido e foram interligadas as ideias de diferentes autores. É possível captar a essência de uma parte extremamente relevante, relativamente à utilização de um blogue na vertente educativa, no que diz respeito não apenas à sua acessibilidade em termos de manuseamento como também à globalização desta página da web, ou seja, não é apenas acessível a indivíduos com recursos quer financeiros quer tecnológicos como mencionado pelas colegas.
Ao longo do post detetámos que a palavra “blogue” se encontra escrita de duas formas diferentes, “blogue” e “blog”, contudo seria mais coerente utilizar apenas uma destas opções.
Relativamente à qualidade das referências bibliográficas utilizadas, não podemos afirmar que sejam todas de uma fonte fiável com exceção da última, visto que as referências publicadas estão incompletas, o que nos impediu de as encontrar online. No que se refere à última referência julgamos que merece alguma revisão para evitar erros do tipo “Blogs: um recurso e uma estragégia educativa”, e reformulamos a referência com os dados referentes aos autores do livro e sem o lapso em relação à numeração das páginas do artigo utilizado.
Correção: Gomes, M.J. (2005). Blogs : um recurso e uma estratégia pedagógica. Em A. Mendes, I. Pereira, & R. Costa, VII Simpósio Internacional de Informática Educativa – SIIE05 (pp.311-315). Escola Superior de Educação de Leiria.
Excelente comentário. Não há nada a acrescentar.
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